"... o negócio foi realizado através do BPN e se foi este banco a comprar as acções por um preço que não valiam estamos perante uma fraude que beneficiou o candidato Cavaco Silva e família, uma fraude que como muitas outras realizadas a coberto da gestão do BPN irão ser pagas com língua de palmo pelos portugueses, principalmente os mais pobres, os tais de cuja existência nos dizem que devemos estar envergonhados.
Se o lucro de 145%, uma taxa mais própria de uma dona Branca ou de um negócio de droga, se traduziu num prejuízo para o BPN isso significa que uma parte da riqueza da família Silva foi conseguida graças a um negócio pouco transparente e que ao traduzir-se em prejuízo para o BPN vai ser suportado pelos portugueses. Recorrendo ao exemplo do leite muito usado pela direita para criticar as propostas de alteração das taxas do IVA na proposta de OE, diria que há gente sem dinheiro para comer que quando compra um litro de leite está a dar 8% ao Estado para que este possa cobrir o prejuízo dado pelo negócio de acções da família Silva.
Um Presidente da República deve estar acima de qualquer suspeita e neste negócio há motivos de suspeita, assim sendo Cavaco Silva deve mostrar a todos os portugueses que não obteve lucros indevidos num negócio menos transparente. E estou a ser muito simpático pois se fizesse como muitos que comentaram o Caso Freeport estaria a exigir ao Procurador-Geral da República que investigasse o negócio."
Se o lucro de 145%, uma taxa mais própria de uma dona Branca ou de um negócio de droga, se traduziu num prejuízo para o BPN isso significa que uma parte da riqueza da família Silva foi conseguida graças a um negócio pouco transparente e que ao traduzir-se em prejuízo para o BPN vai ser suportado pelos portugueses. Recorrendo ao exemplo do leite muito usado pela direita para criticar as propostas de alteração das taxas do IVA na proposta de OE, diria que há gente sem dinheiro para comer que quando compra um litro de leite está a dar 8% ao Estado para que este possa cobrir o prejuízo dado pelo negócio de acções da família Silva.
Um Presidente da República deve estar acima de qualquer suspeita e neste negócio há motivos de suspeita, assim sendo Cavaco Silva deve mostrar a todos os portugueses que não obteve lucros indevidos num negócio menos transparente. E estou a ser muito simpático pois se fizesse como muitos que comentaram o Caso Freeport estaria a exigir ao Procurador-Geral da República que investigasse o negócio."
in "jumento.blogspot.com"
1 comentário:
RECORDEMOS
Recorde-se que o BPN foi criado em 1993 quando o primeiro-ministro português era o Prof. Cavaco Silva, hoje candidato à Presidência da República;
– Pura coincidência.
Recorde-se que a nacionalização do BPN foi feita para evitar um mal muito maior e impedir que a crise se estendesse ao resto do sistema financeiro português; recorde-se que era neste banco ou na sua sociedade proprietária -SLN que o Sr. Silva (direitos de autor para o madeirense Alberto João Jardim) aplicou durante anos as suas economias;
– Pura coincidência.
Recorde-se que os antigos dirigentes do BPN fazem parte da Comissão de Honra – um certo médico ao emitir atestados, por favor, de incapacidade de trabalho escrevia “Por minha onra” (questionado perante crasso erro, respondia que o trabalhador colocasse o “h”, pois ele não – da candidatura do Sr. Silva;
– Pura coincidência.
Recorde-se que o lucro obtido pelo Sr. Silva entre o custo da aquisição e valor da venda de certos produtos financeiros foi de 145% que corresponde a 6 vezes que o valor actual do IVA, que foi aumentado para pagar também os desfalques do BPN ;
– Pura coincidência.
Recorde-se que o Sr. Silva tem sempre primado – pelo menos teoricamente – por esclarecer os portugueses – muitas vezes relembra os avisos feitos, os alertas realizados e que estão todos no site das suas funções;
E pura inconcludência:
- Desta vez bem gostaríamos de ser esclarecidos "a quem comprou e a quem vendeu as acções" da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o BPN (Banco Português de Negócios).
A isto “nada diz, nada esclarece”
SILÊNCIO absoluto
Eleger um Presidente da República que se cala quando deveria esclarecer, que esclarece quando deveria estar silencioso (promulga as Leis e depois comenta-as!) não é o que Portugal mais necessita neste momento.
Por isso devemos votar e votar expressamente num dos candidatos.
Mas neste NÃO
Imperiosamente NÃO ….
andré
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