sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PS vota contra taxas elevadas do IMI e de IRS na última Assembleia Municipal

- Taxas do IMI - Imposto Municipal sobre os Imóveis;
Os membros desta Assembleia Municipal, eleitos pelo PS, preocupados com os valores aplicados da taxa de IMI – Imposto Municipal sobre os Imóveis, porque os valores aplicados e praticados por este executivo PSD são:

a) Demasiado elevados;

b) Agravam a situação económica e financeira da população do concelho, já por si

difícil, devido ao facto da avaliação dos imóveis ser, em muitos casos, superior ao valor de mercado;

c) Não contribuem para a fixação e atracção de novos habitantes;

d) Porque não dinamizam o sector da construção civil no concelho;

e) Não penalizam os prédios devolutos, nem incentivam os seus proprietários a

promover a sua ocupação.



Numa época como a que vivemos actualmente, de crise económica e de falta de emprego que também afecta os munícipes do concelho de Cantanhede, os membros da Assembleia eleitos pelo PS, defendem que deveriam ser aprovadas taxas mais moderadas, nomeadamente, Prédios Urbanos: 0,6% e Prédios Urbanos avaliados , nos termos do CIMI: 0,3%.

Assim, como as taxas propostas pelo executivo PSD são claramente penalizantes para os habitantes do concelho e porque queremos um concelho competitivo, e acima de tudo solidário, não aceitamos que o actual executivo mantenha estas Taxas de IMI, pelo que vamos votar contra esta proposta.



- Taxa de IRS de 5% para os Munícipes do concelho de Cantanhede.

Esta Câmara Municipal, ao abrigo da Lei n.º2/2007, devia prescindir de parte da receita do IRS dos seus munícipes. Devia reduzir a taxa de IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na circunscrição territorial de Cantanhede dos actuais 5% para os 2 %. Assim, dos 5% a que teria direito abdicaria para os munícipes de uma taxa de 3%, para seu benefício, ou seja, permitiria aos Munícipes pagar menos 3% no seu IRS anualmente.

Ao manter a taxa de IRS no valor máximo, este executivo PSD, não cria incentivos para a atracção de jovens e quadros técnicos qualificados, no sentido de inverter o progressivo envelhecimento do concelho.



- Porque vivemos numa sociedade cada vez mais competitiva;

- Porque entendemos que desta forma o concelho de Cantanhede tornar-se-ía mais competitivo em termos fiscais, paralelamente com uma maior igualdade social, potenciando o Desenvolvimento Económico e o Turismo;

- Porque atraindo novos residentes estaríamos a potenciar o aumento da receita a curto e médio-prazo.



Por estes factos e numa época de crise como a que vivemos actualmente, os membros da bancada do PS nesta Assembleia Municipal votam contra a presente proposta, de manter a taxa máxima de 5% de IRS fixada por este executivo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Estórias da política (5)


Por mim, tu já eras o presidente, acredita!
Não é que eu esteja a virar a casaca, nem penses em tal que eu sempre fui da causa, conforme tu bem sabes.
Eu não espero nem peço um qualquer favorzeco dele nem que seja coisa pouca, apesar de não estarmos ainda perto para ganhar, mas tu tens grandes chances.
Tu não tens nada que te apontem, enquanto ele tem muitos rabos trilhados, muitas borradas, coisas feias e erradas que ele tem feito para aí.
Eu sei que há pessoas, por aí, que vão a correr a oferecer os seus préstimos ao presidente, alguns para as listas, eles ou um dos filhos, para suplentes, dizem, em troca de umas coisitas sem importância.
Sabes que essas pessoas pensam que será sempre melhor ser a favor que contra, mesmo que isso não seja a garantia de convite para o porco assado no espeto.
Como sabes, eles são uns invejosos e traiçoeiros, mas não sou desses!
Eu e a minha família votaremos em ti, só que não posso fazer parte da tua lista, porque depois o presidente nem me irá falar.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estórias da política (4)


Mas o que é que tens para nos prometer?

Não me digas que queres que eu te diga que irei prometer isto e mais aquilo, além daquela coisa e loisa?

Não é essa coisa de promessa fiada, é mais outra coisa como empregos. Empregos no Estado, na instituição do senhor doutor e coisas assim. Tu sabes bem disso.

Mas tu sabes que eu não tenho empregos para dar, não sabes?

Mas olha que para os lados dos Corgos todos os que estão em número um da lista foram colocados na instituição do senhor doutor e assim, durante quatro anos, terão o salário do emprego.

Terão?! Não terão!? Tu sabes?

Olha que o maioral quer é mandar por cá. Assim traz a rapaziada com rédea curta. Tu estás a lutar contra um poder enorme, as ideias só machucam, e às vezes nem isso.

Ai é?! Então eu pensava que no momento de votar as pessoas eram livres!

Quem não come um pedaço de pão, umas migalhas servirão.

Um banquete!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Estórias da política (3)


Eu também não vou votar, porque ele tem sido um mau presidente para mim, e aos anos que ele lá está. Não irei votar porque não o lá quero mais. Vai votar ó Maria, vai votar.

Não vou. Já da última vez não era par ir, e agora desta vez, é que não vou mesmo.

Se o não queres como presidente, vai e vota em outro. Olha, vota em mim!

Não irei votar, e mais nada. Então ele prometeu-me, que eu pedi, que não iria fazer o cemitério ali ao pé do meu prédio, depois prometeu aos outros fazer lá prós lados do Sítio dos Capados, e só porque aquele que tu sabes disse que era ali ou não se fazia o cemitério, ele foi logo a correr a fazê-lo, ali mesmo ao lado do meu prédio. Eu não queria ali o cemitério, ele prometeu-me, até jurou, que não seria ali feito, e depois foi que se viu! Não irei votar porque ele não deve ser o presidente.

Mas já alguma alma do outro mundo veio do cemitério atentar o teu prédio?

Até agora ainda não.