segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dr. LUÍS SILVA - toma posse como Vereador na Câmara Municipal de Cantanhede



Icília Jesus Moço Gomes, Vereadora eleita pelo PS na Câmara Municipal de Cantanhede, suspendeu o seu mandato por motivos profissionais, relacionados com a sua actividade de Gerente Bancária, por seis meses.

Em sua substituição vai tomar posse na próxima Terça-feira o Dr. Luís Miguel Santos da Silva, 39 anos, Médico Especialista em Medicina Geral e Familiar, sócio-gerente do Centro Médico São Mateus, residente em Cantanhede e actualmente a exercer funções no Centro de Saúde de Cantanhede, na extensão de saúde dos Covões.

Assim, fica a Vereação do Partido Socialista no executivo Municipal de Cantanhede, composta pelos Dr. Manuel Ruivo (Director Adjunto Seg. Social Aveiro) e Dr. Luís Silva (Médico).

A actuação da Vereação Socialista continuará a pautar-se por apresentar propostas positivas e construtivas para os munícipes do Concelho de Cantanhede e não deixará de denunciar aquilo que entende como má gestão, despesismo e inacção por parte do actual executivo Municipal.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Presidenciais (fim)


«Mário Soares foi o vencedor das eleições. A astúcia e a imaginação do velho estadista permitiram que Fernando Nobre, metáfora de uma humanidade sem ressentimento, lhe servisse às maravilhas para ajustar contas. É a maior jogada política dos últimos tempos. Um pouco maquiavélica. Mas nasce da radical satisfação que Mário Soares tem de si mesmo, e de não gostar de levar desaforo para casa. Removeu Alegre para os fojos e fez com que Cavaco deixasse de ser tema sem se transformar em problema. O algarvio regressa a Belém empurrado pelos acasos da fortuna, pelos equívocos da época, pelo cansaço generalizado dos portugueses e pelos desentendimentos das esquerdas (tomando esta definição com todas as precauções recomendáveis). Vai, também, um pouco sacudido pelo que do seu carácter foi revelado. Cavaco não possui o estofo de um Presidente, nem um estilo que o dissimulasse. Foi o pior primeiro-ministro e o mais inepto Chefe do Estado da democracia. Baço, desajeitado, inculto sem cura, preconceituoso, assaltado por pequenas vinganças e latentes ódios, ele é o representante típico de um Portugal rançoso, supersticioso e ignorante, que tarda em deixar a indolência preguiçosa. Nada fez para ser o que tem sido. Já o escrevi, e repito: foi um incidente à espera de acontecer. Na galeria de presidentes com que, até agora, fomos presenteados, apenas encontro um seu equivalente: Américo Tomás. E, como este, perigoso. Pode praticar malfeitorias? Não duvido. Sobre ser portador daqueles adornos é uma criatura desprovida de convicções, de ideologia, de grandeza e de compaixão. Recupero o lamento de Herculano: "Isto dá vontade de morrer!"»
Baptista-Bastos in DN

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Presidenciais (3)



Cavaco homenageia o homem a quem há 20 anos recusou pensão

Cavaco Silva vai depositar um coroa de flores junto à estátua de Salgueiro Maia, em Santarém


Quando, esta manhã, Natércia Maia olhar nos olhos do Presidente da República, há-de lembrar-se do primeiro-ministro que, há 20 anos, recusou conceder a Salgueiro Maia uma pensão por "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país".
Cavaco Silva que hoje, às dez da manhã, vai depositar uma coroa de flores junto à estátua do capitão de Abril, há-de lembrar-se da polémica provocada por ter concedido a dois inspectores da PIDE, António Bernardo e Óscar Cardoso, a pensão que negou a Salgueiro Maia.
Em 1988, o militar solicitou ao governo uma pensão "por serviços excepcionais prestados ao país". O pedido recebeu apreciação positiva - e até obrigatória - do conselho consultivo da PGR que, em Junho de 1989, por unanimidade, declarou que "muito do êxito da revolução se ficou a dever ao comportamento valoroso daquele que foi apodado de Grande Operacional do 25 de Abril".
O parecer enviado a Cavaco Silva e Miguel Cadilhe, então primeiro-ministro e ministro das Finanças, respectivamente, ficou amarrado a um silêncio que durou três anos. Em 1992, a recusa é revelada porque se fica a saber que Cavaco Silva "tinha concedido pensões por serviços relevantes prestados ao país" a dois inspectores da PIDE. Um deles estava entre os que fizeram fogo sobre a multidão que estava na rua António Maria Cardoso - causando os únicos mortos da revolução.
A revelação provocou uma onda de indignação no país: Francisco Sousa Tavares escreve, no "Público", críticas violentas que acabam em tribunal - as palavras do escritor irritaram os juízes do Supremo Tribunal Militar - e dois meses mais tarde surge a mão de Mário Soares.
O Presidente escolhe então o dia das Forças Armadas para condecorar Salgueiro Maia com a Ordem Militar de Torre e Espada.
A honra concedido a título póstumo - Salgueiro Maia morreu a 4 de Junho de 1992 - era a única condecoração que podia dar direito a uma pensão.
Cavaco Silva vai estar hoje frente-a-frente com o passado, perante um militar que juntou quatro presidentes da República no dia do funeral.
In Jornal i

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

VOTA MANUEL ALEGRE



Caro(as) Amigos,
Nesta fase decisiva da campanha presidencial de Manuel Alegre, solicitamos o apoio de todos Por um Portugal mais Justo e Solidário!!

Estamos perante uma luta política, social, ideológica, muito intensa e decisiva para o futuro de Portugal e da democracia. Estão em confronto dois projectos – um projecto progressista, democrático, baseado nos valores da justiça social e da Constituição da República e um projecto conservador e que tem características restauracionistas. Desta vez não há lugar à indiferença, não há lugar a baixar os braços, não há lugar à abstenção!!!

Vota MANUEL ALEGRE

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Presidencias (2)


"EU ERA UM MÍSERO PROFESSOR, MINHA SENHORA" !?

Esta frase que escapa da boca de Cavaco Silva numa entrevista a uma jornalista amiga diz tudo sobre o pensamento político de Cavaco Silva, o seu carácter e o desprezo que nutre por uma importante classe profissional.
Era um mísero professor catedrático que se baldava às aulas na Universidade Nova enquanto as dava na Católica, beneficiando assim de dois ordenados enquanto alguns alunos ficavam sem aulas e prejudicavam a sua licenciatura.
Era um mísero professor catedrático de economia que nada sabia de aplicações de poupanças e desse negócio sabia tanto como um qualquer trolha.

Era um mísero professor que além de vencimento de topo na carreira dos professores ainda acumulava com pensões do governo e do Banco de Portugal.

É um mísero político que tem dos professores uma visão ofensiva para toda a classe e que não hesita em ofender milhares de portugueses só para se armar em ignorante num domínio em que não pode invocar ignorância.

É um mísero político que depois de exercer os mais altos cargos durante mais de quinze anos diz que não é político para não carregar com o estigma de uma classe de políticos corruptos, muitos dos quais foram invenção dele.

É um mísero professor que tem uma luxuosa casa de férias no Algarve.

É um mísero professor que não tem a mais pequena consideração pelos professores deste país, não hesitando em promovê-los a ignorantes para invocar ignorância economia, ele que foi doutorado em York, professor universitário, técnico do Banco de Portugal, primeiro-ministro e Presidente da República.

É um mísero professor que nem tem consideração pela sua profissão e condição de professor doutorado, imagine-se em que conta deverá ter todos os outros portugueses.

É um mísero político que para conquistar a Presidência da República exibe os seus conhecimentos de economia e na hora de esconder a forma como obteve dinheiro fácil disfarça-se de mísero professor que nada sabe de acções.

Resta-nos esperar que os portugueses não escolham um mísero Presidente da República.
in "jumento.blogspot.com"

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ainda a DERRAMA


É a primeira vez que há DERRAMA no concelho de Cantanhede, pelo menos nos últimos 15 anos”, afirmou Luís Roque, Presidente da Associação Empresarial de Cantanhede (AEC), em declarações ao Diário de Coimbra.
As empresas não gostaram nada desta medida da Câmara e querem saber o que se passou e se passa para serem obrigadas a pagarem esta taxa”.
Vamos ouvir o tecido empresarial e tentar chegar a uma conclusão e o que fazer sobre isto
Isto toca a todas (empresas) e os empresários têm de tomar uma posição sobre o assunto", remata Luís Roque.

Também nós gostaríamos de ver respondidas algumas questões, tal como solicitámos na última Assembleia Municipal.

A DERRAMA de 1,5% revela uma ausência de critérios e sensibilidade para analisar e diferenciar o tecido empresarial do concelho, taxando de forma igual as grandes empresas e as pequenas/micro empresas.

A medida é tão cega que nem sequer aplica uma faculdade prevista no ponto 4 do artigo 14º da Lei 2/2007, que refere: “A Assembleia Municipal pode por proposta da Câmara Municipal, deliberar lançar uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos com volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse os 150.000€”.
Nem estes escaparam.

E as empresas agrícolas? Também estas vão ser penalizadas? Só faltava mais esta machadada...

A Câmara necessita urgentemente de dinheiro.

É necessário manter 4 vereadores a tempo inteiro.

É necessário manter o Golfe…

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


Pelo 5º (quinto) ano consecutivo a Câmara Municipal da Mealhada, presidida pelo socialista Carlos Cabral, fechou o ano sem dívidas a fornecedores e/ou empreiteiros.

Passar o ano civil com dívida igual a zero é, concerteza, fruto de grande rigor financeiro e de capacidade de boa gestão.

Quem nos dera ver Notícias destas nos Jornais!!!

Câmara da Mealhada fecha o ano de 2010 SEM Dívidas a Fornecedores e a Empreiteiros... e tem muitas Obras a decorrer pelas freguesias e na sede do concelho!!!

Quem nos dera ver uma notícia semelhante com o nome da Câmara de Cantanhede... Mas não, o que vemos (não vemos porque os jornais não publicam) é uma Câmara SUPER Endividada , sem dinheiro para poder fazer obras JÁ COMPARTICIPADAS pelos Fundos Comunitários.

Vemos a Câmara a ANULAR o Contrato de Promessa Compra-venda para a Construção do Parque Empresarial - CEC na Ex-COBAI...

Vemos a INOVA a ANULAR o Concurso da Construção do Parque Desportivo de Ançã e a voltar a lançar outro Concurso... com isto perderam mais de meio ano... e ainda não explicaram bem as razões dessa anulação!

Vemos a Câmara a ADIAR a conclusão do Centro Educativo de Ançã, por falta de dinheiro para o Mobiliário, quando já devia estar a funcionar desde Setembro passado!!!

É esta a tal "Boa Gestão", a "Gestão Rigorosa" que o actual executivo faz???

Não basta apregoar aos quatro ventos que somos bons, somos os melhores do mundo e arredores, sem nós seria a desgraça completa.

Faço votos para que o executivo de Cantanhede aprenda com quem sabe.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Caiu o Dixieland


Nasceu de parto difícil, em 2003, fruto da INOVA e do Catarino.
Durou 6 anos.
Em 2009 passou a bienal.
Em 2010 foi suspenso.

Dizem eles, devido à crise do país.
Dizemos nós, devido à crise em que colocaram o Concelho de Cantanhede.

Afirma a Câmara Municipal “nesta fase faz mais sentido apostar no reforço e diversificação da oferta cultural de qualidade com menores custos».
O protocolo com a INOVA referia o pagamento anual de 80.000€.

Mas a este valor devemos somar os subsídios a algumas colectividades, os trabalhos desenvolvidos pela Câmara Municipal, em pessoas e viaturas, etc.

O corte das despesas “tornaram-se uma inevitabilidade, embora esteja em aberto a realização do evento numa conjuntura mais favorável”.

Que tal 2013?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Presidenciais


"... o negócio foi realizado através do BPN e se foi este banco a comprar as acções por um preço que não valiam estamos perante uma fraude que beneficiou o candidato Cavaco Silva e família, uma fraude que como muitas outras realizadas a coberto da gestão do BPN irão ser pagas com língua de palmo pelos portugueses, principalmente os mais pobres, os tais de cuja existência nos dizem que devemos estar envergonhados.
Se o lucro de 145%, uma taxa mais própria de uma dona Branca ou de um negócio de droga, se traduziu num prejuízo para o BPN isso significa que uma parte da riqueza da família Silva foi conseguida graças a um negócio pouco transparente e que ao traduzir-se em prejuízo para o BPN vai ser suportado pelos portugueses. Recorrendo ao exemplo do leite muito usado pela direita para criticar as propostas de alteração das taxas do IVA na proposta de OE, diria que há gente sem dinheiro para comer que quando compra um litro de leite está a dar 8% ao Estado para que este possa cobrir o prejuízo dado pelo negócio de acções da família Silva.
Um Presidente da República deve estar acima de qualquer suspeita e neste negócio há motivos de suspeita, assim sendo Cavaco Silva deve mostrar a todos os portugueses que não obteve lucros indevidos num negócio menos transparente. E estou a ser muito simpático pois se fizesse como muitos que comentaram o Caso Freeport estaria a exigir ao Procurador-Geral da República que investigasse o negócio."
in "jumento.blogspot.com"