segunda-feira, 25 de maio de 2009

Limite de endividamento da CMC

O que o PSD diz:

"Com a entrada em vigor da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, a designada “Nova Lei das Finanças Locais”, que veio dar enquadramento às Autarquias Locais no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), foram estabelecidos novos limites ao endividamento e ao crédito dos Municípios, bem como sanções punitivas e efectivação de responsabilidade financeira.
Aquele documento procura conduzir a uma maior equidade, na tarefa preponderante e desafiadora da gestão e controlo dos dinheiros públicos e da responsabilidade financeira a ela inerente. "...
" A propósito da dívida de empréstimos de médio e longo prazo, efectuado com base no nº 2 do artigo 39.º da Lei das Finanças Locais, lembramos que este diploma dispõe o seguinte: “o montante da dívida de cada Município referente a empréstimos a médio e longo prazos, não pode exceder, em 31 de Dezembro de cada ano, a soma do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da participação no IRS, da derrama e da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local, relativas ao ano anterior”.
"De acordo com esta metodologia, à data a que reporta esta prestação de contas, a Autarquia tinha utilizado 83,34% do limite de endividamento bancário, percentagem que aumenta para 99,24% quando se considera a INOVA-EM."

in Relatório de Gestão 2008 - CMCantanhede - Pág. 61 e 62

Prevencion del suicidio

"Não desista. Todos somos precisos", reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio.

in"http://www.lavanguardia.es/blogs/india.html".

terça-feira, 19 de maio de 2009

O pedinchar de Paulo Rangel

Com a devida vénia transcrevo parte do post publicado hoje no jumento.blogspot.com:

Andam os economistas de todo o mundo em busca de uma solução para a crise e eis que ela surge no primeiro cartaz do PSD dedicado às eleições europeias, basta recorrer aos fundos europeus. Paulo Rangel não quis ficar sozinho a propor a solução e ainda nos pergunta se assinamos por baixo.
O cartaz tem uma vantagem, é genuíno na medida em que evidencia a visão pacóvia que muitos políticos portugueses têm da Europa, vêm-na como uma imensa vaca que está pronta para tugir sempre que precisamos de dinheiro. Lamentavelmente é um político jovem que nos propõe tal visão, prova de que o problema de Paulo Rangel não está apenas na forma como faz as pazes com o espelho, é mesmo um político velho.
A proposta de Paulo Rangel não revela apenas uma visão pacóvia, evidencia ignorância, faz pensar que os fundos comunitários são cavados num buraco em Bruxelas. O que Paulo Rangel está a dizer é mais ou menos isto: como nós somos muito espertos os alemães, franceses, italianos, espanhóis e outros estados-membros vão entrar com a massa para que possamos fazer, bem, fazer o quê? Para ele ser um bom político é coseguir "sacar" mais dinheiro a Bruxelas, pouco importa quem ou como o pagamos ou como o vamos utilizar.
Como calculo que Paulo Rangel não se refere a ajuda alimentar nem a formação profissional (para isso já deram quando Cavaco Silva foi primeiro-ministro) só pode estar a pensar em obras, precisamente as obras que tem rejeitado, começando pelo TGV, um projecto apoiado desde sempre por Bruxelas.
Este cartaz mostra que para Paulo Rangel estar na Europa significa andar a pedinchar, a arranjar truques para que os outros europeus nos mandem mais dinheiro, como se fossemos beneficiários do rendimento mínimo da Europa. Com este cartaz o PSD propõe a institucionalização da pedincha, quer que votemos em deputados para que eles façam o papel de mendigos do país no Parlamento Europeu. Este cartaz de Paulo Rangel é pior de que mau, é humilhante para Portugal e para os portugueses.

Poupança


O anterior Presidente da Câmara, Jorge Catarino, apresentava, com orgulho, o indicador Poupança como uma prova da sua boa gestão à frente do Município.
A Poupança é a diferença entre a receita corrente e a despesa corrente, isto é, o diferencial que se consegue transferir do orçamento corrente para o investimento. Em termos caseiros, como diriam os nossos avós, é o que conseguimos amealhar no nosso dia a dia para investir ou guardar para o futuro.

Em 2006, no seu Relatório de Gestão, pág. 37, ainda se afirmava que o “Município tem vindo a fazer um esforço assinalável para controlar cada vez mais as despesas correntes e, consequentemente, aumentar os seus níveis de Poupança”.
No entanto a Poupança baixou 4,58%.

Em 2007, a poupança baixou para 15,36%.

Em 2008 no seu Relatório de Gestão, a Câmara afirma que a poupança tem uma “tendência de descida iniciada em 2006, registando-se desde aí uma diminuição média de cerca de 27% ao ano”.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O respeito...




Na saída de Cantanhede, perto da Escola Secundária, estavam 2 outdoors, um de cada lado da estrada. O cartaz do "Me liga, vai" lá continua intacto, sem um beliscão.

O outro, Nós Europeus, foi arrancado com raiva.

Porquê? Porque só destroem o material do PS? De que têm medo?

Vamos mudar Cantanhede!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Encargos com a dívida municipal



Em 2005 os encargos anuais com a dívida da Câmara Municipal de Cantanhede ascenderam a 202.761 €.

Em 2008 os encargos da dívida foram de 534.440 €.

Nestes 4 anos de gestão João Moura os encargos da dívida cresceram 163,58 %.

E 2009 com mais uns leasing e o empréstimo de 4 milhões já contratualizado este valor vai subir... subir...

Como muito bem referiu o nosso camarada Jorge Martins na última Assembleia Municipal:

"Na falta de obra feita mostra-se o Biocant, as obras nas escolas, a loja do cidadão, a via regional Cantanhede Tocha, a variante a Portunhos… tudo com o alto patrocínio deste Governo ; parques desportivos ,escola de golfe com o alto patrocínio de todos nós.". "O pior de tudo senhoras e senhores deputados é que se tem que aplicar aqui aquela máxima “ quem vier atrás que feche a porta” e serão as gerações seguintes quem irá pagar as megalomanias de hoje".

Obrigado Jorge.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Despesas com pessoal


Em 2005 as despesas correntes com pessoal eram de 3,9 milhões de euros (15,62 % da despesa corrente).


Em 2008 os encargos com pessoal ascenderam a quase 6 milhões de euros (23,04% da despesa corrente).Adicionar imagem


Em 4 anos aumentou 38,93%.

Despesas correntes vs. despesas de capital


O relatório de gestão relativo a 2008 é o último apresentado por este executivo e, por esse facto, permite uma análise não só do ano fiscal a que diz respeito, mas também do quadriénio 2005-2008. É sobre este período que responde o actual executivo PPD/PSD.



Em 2005 a despesa corrente foi de 8.736.717€; em 2008 foi de 12.713.392€.
A despesa de capital (investimento) foi de 10.788.259€ em 2005 e de 12.926.702€ em 2008.
Em resumo: de 2005 a 2008 as despesas de capital apresentaram um crescimento de apenas 19,8% ao passo que as despesas correntes subiram 45,5%.
A despesa corrente teve um crescimento de aproximadamente o dobro da despesa de capital, neste período.
O PSD diz que o aumento da despesa global se deveu ao aumento forte do investimento camarário.