quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
“Derramar o Futuro”
No passado dia 29 de Novembro de 2010 em Assembleia Municipal foi aprovado pela maioria social-democrata a implementação da taxa de Derrama, no seu valor máximo de 1.5%. Antes de continuar, convém esclarecer o leitor, dizendo então em que consiste a taxa Derrama. A Derrama é um imposto local, autárquico, que pode ser lançado anualmente pelos municípios, até ao limite máximo de, 1,5% do lucro tributável das empresas sujeito e não isento de IRC. De acordo com o previsto na Lei das Finanças Locais, mais concretamente no preceituado no n.º 4 do artigo 14.º da referida lei, os municípios podem deliberar o lançamento de uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos cujo volume de negócios no ano anterior não ultrapasse os 150 mil euros. Neste caso, coexistirão duas taxas no respectivo município: a taxa normal, aplicável à generalidade das empresas e uma taxa reduzida aplicável apenas àquele universo.
Ao longo de vários anos, Cantanhede e os seus autarcas nunca sentiram necessidade de implementar esta nova taxa, sendo este facto muito relevante para que várias empresas e Indústrias, escolhessem a nossa cidade para se instalarem. Basta olhar para os concelhos ao nosso redor para perceber que a não existência da Derrama era uma vantagem comparativa com outros concelhos limítrofes. Vejamos agora as taxas derrama de 2011 aplicadas nos concelhos ao nosso redor: Figueira da Foz, normal 1,5% e reduzida 1%; Montemor-o-Velho, normal 1,4% e reduzida 0,7%; Coimbra, normal 1,5% e reduzida 1,2%; Mealhada, normal 1% e reduzida 0%; Oliveira do Bairro e Anadia 1,5% para todas. Só Mira e Vagos continuam sem implementar a taxa Derrama. Esta é mais uma limitação ao Investimento no Concelho. Das empresas que se instalaram no nosso concelho porque tinham várias vantagens em fazê-lo, quantas irão sair em resultado deste imposto? De futuro, que empresas se podem fixar no concelho?
Acho que nem preciso dizer, que, como é óbvio não percebo e sou completamente contra a existência desta taxa. Mas caso as finanças da autarquia o exijam porque é que não se isentam as empresas cujo volume de negócios no ano anterior não ultrapasse os 150 mil euros? Porque é que não se aproveita o facto de quase todos os concelhos estarem a aplicar a taxa de Derrama e fazer como a nossa vizinha Mira, incentivando ainda mais a criação de empresas e emprego no nosso concelho? Percebo que 6 anos de gestão danosa do nosso caríssimo Presidente da Câmara - que levaram a Câmara a uma dívida que ascende a 56 Milhões de euros em 2011 - o obriguem a tomar este género de medidas. Não é pelo facto de estar a terminar finalmente (data prevista da conclusão: 2013) o saneamento básico ou por existirem cortes no Orçamento de Estado que estas medidas são tomadas. É sim pelo estado em que o nosso Presidente deixou chegar as contas da Câmara Municipal de Cantanhede.
Pedro Dias (Presidente da JS Cantanhede)
in Independente de Cantanhede
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Tapas & Papas
"O número 13 pode ser aziago à feira gastronómica e de artesanato “Tapas & Papas”, certame enraizado em Cantanhede e com grandes tradições, organizado pela Câmara Municipal. Com efeito, este ano, a 13.ª edição não está garantida e pode mesmo ser suspensa face à difícil conjuntura financeira da autarquia.
«O agravamento da conjuntura de crise que o país atravessa e as enormes dificuldades que, em função disso, estão a ser criadas aos municípios, tornou inevitável este segundo adiamento», referia, no início deste ano, fonte da Câmara de Cantanhede para justificar o cancelamento (pelo segundo ano consecutivo) do Festival Internacional Dixieland – outro dos eventos mais emblemáticos realizados na cidade e que se estendia a todas as freguesias do concelho.
As medidas de contenção adoptadas pela Câmara cantanhedense para fazer face à diminuição das receitas – «situação que tem vindo a agravar-se significativamente nos últimos tempos» – levam a crer que a “Tapas & Papas” deste ano vai ficar “congelada” e esperar por melhores dias, embora tal hipótese não fosse confirmada nem desmentida pelo presidente da edilidade.
Com efeito, o Diário de Coimbra tentou saber através de João Moura se o evento se iria realizar ou não, mas o autarca preferiu nada dizer, a não ser que estava com o assunto em mãos e que brevemente «será comunicada uma decisão».
«O agravamento da conjuntura de crise que o país atravessa e as enormes dificuldades que, em função disso, estão a ser criadas aos municípios, tornou inevitável este segundo adiamento», referia, no início deste ano, fonte da Câmara de Cantanhede para justificar o cancelamento (pelo segundo ano consecutivo) do Festival Internacional Dixieland – outro dos eventos mais emblemáticos realizados na cidade e que se estendia a todas as freguesias do concelho.
As medidas de contenção adoptadas pela Câmara cantanhedense para fazer face à diminuição das receitas – «situação que tem vindo a agravar-se significativamente nos últimos tempos» – levam a crer que a “Tapas & Papas” deste ano vai ficar “congelada” e esperar por melhores dias, embora tal hipótese não fosse confirmada nem desmentida pelo presidente da edilidade.
Com efeito, o Diário de Coimbra tentou saber através de João Moura se o evento se iria realizar ou não, mas o autarca preferiu nada dizer, a não ser que estava com o assunto em mãos e que brevemente «será comunicada uma decisão».
Também abordámos o vereador responsável do pelouro que tutela o evento e a resposta de Pedro Vaz Cardoso foi a mesma: «Ainda nada está decidido, logo que esteja, comunicaremos».
É certo que o certame só se realiza (?) em Junho, mas o silêncio da autarquia quando questionada sobre este assunto pode significar que, pelo menos nesta altura, não estejam reunidas as condições para que a “Tapas & Papas” se realize este ano."
É certo que o certame só se realiza (?) em Junho, mas o silêncio da autarquia quando questionada sobre este assunto pode significar que, pelo menos nesta altura, não estejam reunidas as condições para que a “Tapas & Papas” se realize este ano."
in Diario de Coimbra 11.02.2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
HOSPITAL DE CANTANHEDE COM O MELHOR GRAU DE SATISFAÇÃO GLOBAL DOS UTENTES A NÍVEL NACIONAL
Num estudo realizado entre a ACSS e o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI-UNL):
O Hospital do Arcebispo João Crisóstomo de Cantanhede, destaca-se como aquele que teve os melhores resultados nacionais na valência de internamento (97,5), ou seja os utentes que estiveram internados nas unidades de internamento do hospital, ficaram bastante satisfeitos com os serviços ai prestados.
Também no caso da Unidade de Cirurgia de Ambulatório, os resultados são os melhores a nível nacional (90,6%) conjuntamente com o hospital José Luciano de Castro de Anadia. Demonstrando também para esta valência que os doentes atendidos nesta Unidade ficaram bastante satisfeitos obtendo os melhores resultados em todos os itens avaliados.
HOSPITAL DE CANTANHEDE SEM DÍVIDAS A FORNECEDORES
O HAJC está integrado no grupo dos únicos quatro Hospitais que diminuíram o prazo de pagamento a fornecedores, salientamos o facto de à data 31 de Dezembro o HAJC não ser devedor a qualquer fornecedor público ou privado, o que confere ao mercado um elevado grau de confiança que nos vai permitir comprar melhor com preços mais vantajosos.
O Presidente do Conselho de Administração (Dr. Victor Leonardo), refere que os resultados agora divulgados devem-se à cultura organizacional do Hospital, onde o utente está no centro do sistema, à excelência que é colocada nos cuidados prestados, ao melhor acesso dos utentes à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
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